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“COMECE PELO QUE É CORRETO, NÃO PELO QUE É ACEITÁVEL.” - Kafka

Atualizado: 25 de nov. de 2020

Nos fundamentos de ética, de Aristóteles, o objetivo maior do ser humano é a felicidade e somente se chega a este objetivo estudando a natureza humana.


Todo o conhecimento e trabalho do ser humano visam (ou deveriam) algum bem e, este bem, é a finalidade de todas as nossas ações.


Isto diferencia a ação humana de todos os demais animais.


As virtudes morais e o bom caráter, estudados na Ética a Nicômaco (obra composta de dez livros), tratam, entre outras virtudes:


· A voluntariedade. É quando tomamos consciência de nossos atos, adquirimos o poder de fazer o correto em vez do que é aceitável, pois agimos com responsabilidade.


· A fortaleza. Aristóteles afirma que “a pessoa valente age apesar do medo, mas não sem medo”. O excesso de temor é covardia, mas o excesso de confiança é precipitação.


· A temperança. É o equilíbrio em relação aos prazeres, especialmente os que temos em comum com outros animais: a comida e o sexo.



Independentemente de ser um homem comum ou um grande intelectual, todos nós desejamos ser felizes, e, para tanto, exercemos nossas virtudes tendo em vista o melhor.

O conceito de felicidade varia de indivíduo para indivíduo, embora uma teoria, um pensamento, busque contemplar a todos.


Um destes pensamentos, aponta para três tipos de vidas possíveis:


· dos prazeres: onde o ser humano se torna um refém daquilo que deseja;


· política: que busca a honra pelo convencimento;


· contemplativa: a única que detém, de fato, a essência da felicidade.


A vida contemplativa é guiada pelo pensamento e tem como origem a nossa alma, e o segredo para alcançá-la são os elementos que estão dentro de si e não almejarmos algo que esteja do lado de fora.


Dessa forma, para Aristóteles, o maior bem possível de se alcançar é o prazer intelectual, intrinsecamente ligado à vida contemplativa.

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